Desde a doença de Parkinson até a esteatoepatite não alcoólica, passando pela esclerose lateral amiotrófica, estudos sugerindo a importância da vitamina B12 ganharam muita atenção recentemente.
No International Congress of Parkinson’s Disease and Movement Disorders (MDS) 2022, pesquisadores apresentaram resultados de um estudo feito com mais de 80.000 mulheres e quase 50.000 homens. A análise avaliou informações sobre alimentação, suplementação e ingestão total de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 ao longo de cerca de 30 anos, até 2012.
Durante o acompanhamento, os cientistas encontraram uma relação significativa entre o consumo durante o intervalo de 20 anos e o diagnóstico da doença de Parkinson.
No estudo, os participantes com maior ingestão total de vitamina B12, pela alimentação e suplementação, tiveram menor risco de doença de Parkinson.
De modo geral, os resultados respaldam um possível efeito protetor do consumo precoce de vitamina B12 em termos da ocorrência da doença de Parkinson.
Em outro estudo do início de 2022, foi considerado que a administração de doses de uma forma ativa de análogo da vitamina B12 diminuiu em 43% o declínio funcional de pacientes com esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial. Outro estudo constatou que a vitamina B12 e o ácido fólico também podem desempenhar algum papel na prevenção ou no retardo da progressão da doença na esteatoepatite não alcoólica (NASH, do inglês NonAlcoholic SteatoHepatitis).
Por isso, entender seu metabolismo e o nível de vitamina B12 é fundamental para sua saúde agora e futura.
Antes de alterar sua alimentação por conta própria, consulte um endocrinologista.
Fonte: Medscape, 11 de novembro de 2022.